Santa Missa reuniu coroinhas da Paróquia de Sant’Ana, no dia de São Tarcísio.
Na última noite de terça-feira, (15), a Paróquia de Sant’Ana, em Óbidos, reuniu os coroinhas das 5 Comunidades da área urbana, Santa Maria, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e São Pedro, que compõem a Paróquia. A Celebração aconteceu na Igreja de Fátima, presidida pelo Pároco de Sant’Ana, Padre Adalberto Santos.
São Tarcísio
Com apenas 12 anos de idade, ele foi vítima do imperador Valeriano, em Roma, Itália. O menino era acólito do papa Xisto II, servia ao altar com amor e acompanhava o papa em diversas celebrações. De acordo com os registros, durante os duros anos de perseguição que a Igreja sofria em Roma, os cristãos eram presos, torturados e condenados a morrer pelo martírio.
Nas prisões, muitos desejavam receber a Sagrada Eucaristia, como um último conforto para alma. Entretanto, era quase impossível entrar nas prisões para levar a Santa Eucaristia. Segundo os relatos da biografia de São Tarcísio, em uma das tentativas em chegar até os cristãos, os diáconos Felicíssimo e Agapito foram identificados e foram brutalmente assassinados.
Na ocasião, o papa Xisto II ainda insistia em atender os apelos dos prisioneiros cristãos, mas não sabia como executar tão sublime e, ao mesmo tempo, difícil missão que colocava em risco a vida de quem ousava entrar nas prisões. A história conta que Tarcísio pediu ao papa para que o deixasse tentar e, encarregou-se de cuidar das hóstias sagradas. Assim, o papa embora muito comovido com a coragem do menino, deu a bênção a Tarcísio e, entregou-lhe uma caixinha de prata com as hóstias, permitindo que o jovem partisse.
Mas o pequeno não conseguiu chegar ao seu destino, no caminho foi identificado como cristão e, como se recusou a dizer e entregar o que carregava, foi preso e apedrejado até a morte. Diante dos pagãos, ele teria resistido e protegido a Eucaristia em seu peito. A tradição da Igreja conta que depois de morto, o revistaram e nada teria sido encontrado. Após a sua morte, o corpo do menino foi recolhido e levado às catacumbas de São Calisto, onde foi sepultado. Tais informações teriam sido as únicas existentes sobre o mártir. O papa Dâmaso mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.